O jogo no estádio vascaíno era apenas uma formalidade para quem sabe que é campeão desde o dia 1º de novembro, dia em que enfiou inapeláveis 3 a 0 no único rival ao título na sua casa em Belo Horizonte. Para o Vasco, a partida era de viva ou morte na luta contra o rebaixamento. O empate não alivia em nada sua vida. Ficou a quatro pontos de sair da zona de rebaixamento. Faltam três jogos.
Com a calma de quem olha a tabela lá de cima, sem ameaças, o Corinthians conduziu o primeiro tempo sem passar sustos. O Vasco, este sim desesperado pelo resultado, foi para cima e criou mais chances nos 45 minutos iniciais. Mas Cássio fez apenas duas defesas. Nenhuma difícil. Já o Corinthians obrigou Martín Silva a trabalhar apenas nos acréscimos. Foram outros cinco chutes para fora. O 0 a 0 no placar no intervalo foi justo.
A emoção que faltava em São Januário, sobrava no Morumbi. E cada gol no estádio são-paulino significava uma mudança na disputa pelo título. Primeiro com Luan, o título estava adiado. Depois Alan Kardec empatou e voltou a definir o campeonato. Na sequência, Dátolo marcou e o campeonato estava aberto. Mas Michel Bastos, Kardec e Luís Fabiano definiram a derrota atleticana por 4 a 2, suficiente para garantir o título corintiano.
Em São Januário, Julio Cesar marcou o gol vascaíno aos 27 minutos. A essa altura, o resultado no Morumbi já era satisfatório ao Corinthians. A festa alvinegra se confirmou com gol de Vágner Love, aos 36 minutos do segundo tempo, seu 13º no Brasileirão. Não tinha mais jeito: em 2015, o Brasileirão é corintiano.
Só faltou a taça em São Januário, que será erguida em Itaquera, domingo, em partida contra o São Paulo. Sabor especial para quem esperou tanto para gritar sem medo de ser feliz: "É campeão!"
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