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sábado, 7 de maio de 2016

Gilmar Mendes pede investigação de empresas da campanha de Dilma

Gilmar Mendes
Foram remetidos ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (6), pelo vice­-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, novos indícios de irregularidades financeiras de empresas que prestaram serviço para a campanha de 2014 da presidente Dilma Rousseff (PT), conforme reportagem do Estadão. As duas empresas já eram investigadas por supostas ilegalidades nos contratos com o partido.

De acordo com a matéria do jornal, a Secretaria da Fazenda de Minas Gerais enviou ao Tribunal informações sobre as empresas Door2Dorr Log Serviços e DCO Informática e Serviço em resposta à uma decisão de Gilmar de fevereiro. Segundo os dados, as inscrições das duas empresas junto ao órgão chegaram a ser bloqueadas mais de uma vez por diversas irregularidades.

Por ter indicado um endereço inexistente em sua documentação, a DCO inclusive teve a inscrição estadual bloqueada em 2006. Já em 2014, após reativação do cadastro, a empresa voltou a ser bloqueada, desta vez por não ter apresentado declarações fiscais. O mesmo ocorreu no ano passado por "desaparecimento do contribuinte", ainda segundo a reportagem do Estadão. Com isso, o registro da empresa foi definitivamente cancelado.

No caso da Door2Door a situação seria semelhante. Apesar de ainda ter o registro ativo, a inscrição da empresa foi bloqueada em 2011 e 2015 pela não apresentação das declarações fiscais à Secretaria de Fazenda mineira.

Gilmar enviou em fevereiro cópias de documentos e notas fiscais da campanha pela reeleição de Dilma para que diversos órgãos apurem possíveis irregularidades em contratos da legenda com sete empresas, entre estas duas com irregularidades em Minas Gerais.

Por fim, a reportagem do jornal afirma que o encaminhamento do ministro acatou um pedido feito ao Tribunal pelo PSDB, que alega haver indícios de "irregularidade e ilegalidade na contratação e pagamento efetuado a empresas que não possuem capacidade operacional para prestar os serviços avençados pela campanha do PT".

No pedido, os tucanos também afirmam haver evidências que de as empresas aparentam ser "de fachada" e foram contratadas por valores "exorbitantes e desproporcionais".

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