Apesar dos constantes assaltos e arrombamentos às agências bancárias no Maranhão dados da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) apontam uma queda nas ocorrências em relação ao ano passado.
De acordo com a Seic, o número de assaltos a bancos diminuiu comparado aos quatro primeiros meses deste ano com o mesmo período do ano passado. De janeiro a abril de 2015, foram 37 assaltos a bancos contra 25, até o momento, neste ano. Em todo o ano passado foram 101 assaltos.
Em relação ao número de prisões, em 2015 foram 83 assaltantes presos e cinco mortos em confrontos com a polícia. Já este ano, foram presos 45 assaltantes e oito foram mortos. Mesmo com essa diminuição das ocorrências, Tiago Bardal que é delegado da Seic, aponta muitos alguns fatores precisam ser melhorados para diminuir ainda mais esses índices.
“No crime de furto e no crime e no crime de roubo que seja colocado um agravante se desse crime de furto ou roubo o agente utilizou a dinamite, utilizou o explosivo. Então, primeiro é a mudança de legislação. O segundo fator é a facilidade que eles estão tendo hoje de adquirir esses explosivos. Então hoje você observa qualquer bandidinho que antes fazia assalto em Correios, casas lotéricas tá adquirindo explosivo muito fácil e explodindo caixa eletrônico. Então, nós estamos tentando junto ao Exército Brasileiro, que é um órgão competente pra fazer essa fiscalização, que ele fiscalize essas pedreiras, essas empresas que usam o explosivo porque está havendo desvio. O terceiro ponto que chegamos é um maior investimento em segurança pelas vítimas, pelos bancos porque a segurança pública, segundo o Artigo 144 da Constituição, é um direito, mas também uma responsabilidade de todos”, explicou o delegado.
O presidente do Sindicato dos Bancários, Eloy Natan, confirma a necessidade de maior investimento na segurança das agências no interior do Maranhão. “Diante dos lucros que os bancos obtém, das tarifas e taxas que eles cobram é necessário que eles garantam segurança para os clientes e usuários. Infelizmente não existem leis até hoje que garantam ou que obriguem os bancos garantir itens mínimos de segurança como porta giratórias, como biombos, e também qualquer tipo de segurança para impedir que ações de quadrilhas como essas sejam tão frequentes”, finalizou. (G1MA)
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