O corte dos salários acima do teto constitucional atinge, dentre os quase 2.000 funcionários do Congresso afetados pela medida, dois deputados, o diretor e o secretário-geral da Câmara.
A redução dos supersalários, que passou a vigorar em outubro, atende determinação do TCU (Tribunal de Contas da União). Em 2010, o órgão iniciou uma auditoria no Congresso para averiguar se estava sendo cumprida a lei do teto dos servidores públicos, vigente desde 2004.
A deputada Nice Lobão (PMDB-MA), mulher do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), (foto) recebia R$ 43,9 mil da Câmara até setembro deste ano, mas passará a ficar com o valor máximo pago aos congressistas (R$ 26,7 mil) -- assim como Carlos Bezerra (PMDB-MT), que também ganhava acima do teto.
Além deles, o diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio, e o secretário-geral da Mesa, Mozart Vianna, terão cortes nos vencimentos -- passarão a receber R$ 28 mil, teto do funcionalismo público federal. Juntos, Câmara e Senado devem economizar cerca de R$ 8 milhões com a medida.
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