Manifestantes fazem atos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, na manhã desta terça-feira (10), em cidades de Minas Gerais e de ao menos mais dez Estados, além do Distrito Federal.
São Paulo - Na marginal Pinheiros, um grupo de cerca de 150 pessoas fecha a pista expressa da avenida, no sentido Castello Branco. Todas as faixas estão interditadas a partir da ponte Laguna. De acordo com a CET, a pista local permanece liberada, mas com tráfego congestionado.
Na marginal Pinheiros, manifestantes bloqueiam a pista local, sentido rodovia Castello Branco, entre as pontes Aricanduva e Tatuapé. A pista expressa da via, segundo a CET, permanece liberada.
A avenida 23 de Maio, principal ligação entre as zonas norte e sul da capital, está totalmente bloqueada nos dois sentidos na altura da rua Asdrúbal do Nascimento, próximo da praça da Bandeira. Manifestantes atearam fogo em pneus no local para interromper o tráfego.
Um outro protesto bloqueou totalmente a rodovia Helio Smidt, no sentido aeroporto de Guarulhos, na altura do km 2, logo após a passagem sobre a rodovia Presidente Dutra. Segundo a CET, a interdição na via terminou por volta das 7h30.
Pelo Brasil - Em João Pessoa, na Paraíba, cerca de 150 pessoas bloqueiam a garagem da empresa de ônibus Transnacional, na BR-230. Manifestações também acontecem no centro de Vitória (ES), em frente ao Palácio Anchieta, e no km 7,9 da BR-262, em Viana. Na BR-262, cerca de 30 manifestantes interditaram parcialmente a rodovia, desde as 4h30.
No Rio de Janeiro, a rodovia Rio-Santos está bloqueada nos dois sentidos, na altura da cidade de Itaguaí. No Rio Grande do Sul, há bloqueio na BR-290, em Eldorado do Sul, na BR-116, em Sapucaia do Sul, e na BR-386, em Nova Santa Rita.
Em Salvador, um ônibus foi queimado no bairro do Subúrbio e há bloqueio também na estrada do Derba e na avenida Suburbana. Também há ônibus bloqueando a via na rotatória do bairro de Periperi e na altura do bairro de Itacaranha.
De acordo com a CUT (Central Única de Trabalhadores), o ato na capital baiana é em defesa da democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que a entidade chama de "golpe". (Por Camila Kifer)
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