Segundo denúncia, senador teve despesas de um "relacionamento extraconjugal" pagas por empreiteira
O Ministério Público Federal acusou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de ter recebido propina da construtora Mendes Junior para elaborar emendas parlamentares que beneficiariam a empreiteira, de acordo com informações do jornal O Estado de S.Paulo.
Na ação de improbidade administrativa, a Procuradoria da República no Distrito Federal aponta que o senador teve despesas de um "relacionamento extraconjugal" pagas pela empresa na sua primeira passagem pelo comando do Senado, de 2005 a 2007.
De acordo com a denúncia, Renan enriqueceu ilicitamente, forjou documentos para comprovar que tinha recursos para bancar as despesas e ainda teve evolução patrimonial incompatível com seu cargo. Pela acusação, a procuradoria quer que o parlamentar perca seu cargo.
A ação é referente a um caso de 2007, quando Renan renunciou à presidência do Senado para evitar sua cassação depois de ser acusado de, entre outras coisas, ter suas despesas pessoais pagas por Cláudio Gontijo, lobista da Mendes Junior.
No fim de janeiro de 2013, a Procuradoria-Geral da República ofereceu denúncia criminal ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Renan por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso.
Esta ação, apresentada dia 2 de setembro, é um desdobramento, na esfera cível, do mesmo caso. De acordo com a denúncia, a Mendes Junior pagou ao menos R$ 246 mil para Mônica Veloso, com quem o parlamentar teve um "relacionamento extraconjugal".
Ainda de acordo com a denúncia, Renan não conseguiu comprovar como pagou uma dívida de R$ 100 mil referente à pensão alimentícia para a filha.
Um comentário:
em qualquer país sério, onde os homens e mulheres que exerçam cargos públicos tivessem vergonha na cara ,essa essas alianças do pt com seus cúmplices é denominada de formação de quadrilha e já estavam todos na cadeia
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