A política e a aritmética dispõem de algumas semelhanças. Basta somar para concluir que se Dilma tem 44 e Marina 46, vencerá no segundo turno aquela que receber a maior parte dos 17 dados a Aécio, no primeiro. Não é de hoje que essa situação se caracteriza, mas, com certeza, será a mais fascinante. Repousa nas mãos do derrotado a sorte da vitoriosa.
Os aecistas, alijados da disputa deverão decidi-la. Por certo que se dividirão, mas minoritariamente. Uns vão preferir votar em Dilma, outros nos candidatos menores. Alguns, até, votarão em branco ou vão se abster. Mas a massa dos eleitores do senador mineiro seguirá um fluxo.
Qual? É prematuro concluir que Marina já está eleita, tendo em vista a sistemática oposição do PSDB aos governos do PT e até à tentativa de sedução que Marina desenvolve no rumo dos tucanos. Quem quiser que conclua, mas estamos em plena temporada de caça aos tucanos.
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