A 19ª Pesquisa da Confederação Nacional de Transportes (CNT) sobre as condições das rodovias brasileiras constatou que 2.978 quilômetros de estradas no Maranhão, ou seja, 65,1% do total analisado apresentam algum tipo de deficiência. De acordo com o levantamento, somente 34,9% (1.599 km) tiveram classificação ótimo ou bom.
Os pesquisadores percorreram 4.577 quilômetros no território maranhense e, pela avaliação, serão necessários R$ 2,95 bilhões de investimentos para a reconstrução, restauração e a manutenção dos trechos de rodovias danificadas.
Em relação ao pavimento, o estudo classificou com nota regular, ruim ou péssimo 50,6% da extensão avaliada no Estado, enquanto que 49,4% foram considerados ótimos ou bons. 69,1% da extensão pesquisada apresentam a superfície do pavimento desgastada.
No quesito sinalização, o estudo apontou que há problemas em 76,6%. Em 23,4%, ela é ótima ou boa. Em 60,9% da extensão avaliada no estado não foram localizadas placas de limite de velocidade. Analisando a extensão onde foi possível a identificação visual de placas, 43,2% da extensão apresentaram placas desgastadas ou totalmente ilegíveis.
A pesquisa constatou também que 59,0% da extensão das rodovias pesquisadas no Maranhão não têm condições satisfatórias de geometria. Já 41,0% tiveram classificação ótima ou boa. O Estado tem 98,0% da extensão das rodovias avaliadas na pesquisa de pista simples de mão dupla.
Em toda a extensão das rodovias maranhenses avaliadas, a Pesquisa CNT de Rodovias 2015 identificou três trechos com erosões na pista e 11 com buracos grandes.
No que diz respeito às deficiências que reduzem a segurança de quem circula por elas, além de aumentar o custo de manutenção dos veículos e o consumo de combustível, o acréscimo do custo operacional devido às condições do pavimento chega a 25,6% no transporte rodoviário.
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