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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Aécio: "Impunidade talvez seja a maior herança do PT"

O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB e virtual candidato à Presidência da República, criticou a sensação de impunidade existente no país que, segundo ele, é herança dos governos do PT, mas disse ter poucas informações sobre o mensalão tucano, cujo julgamento tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Aécio fez as declarações hoje (30), em seminário promovido pela Revista Exame, em São Paulo, em resposta a questionamento de jornalistas a respeito da entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Jornal Correio Braziliense, na qual o petista afirma que, se fosse hoje, usaria mais critérios para selecionar os ministros do STF.

"Essa declaração é algo surpreendente para todos nós, pois é pressuposto que o presidente da República escolha com absoluto critério os ministros do Supremo, das altas cortes, e até mesmo do Poder Executivo. Se ele se arrepende da escolha dos ministros do STF, imagino em relação a outras áreas do governo. Isso mostra que o PT não foi criterioso e a consequência disso é essa aí, é o descrédito", disse o senador.

Aécio voltou a questionar a decisão do STF de aceitar os embargos infringentes para parte dos réus do julgamento do mensalão. Segundo ele, a apreciação dos embargos causa uma sensação de impunidade, que seria herança dos governos petistas.

"Há no Brasil, hoje, uma sensação de impunidade. A verdade é essa. Agravada até pela decisão do Supremo. O STF está na obrigação e na responsabilidade de rapidamente colocar fim nesse processo, absolvendo quem deve ser absolvido e punindo quem deve ser punido. Hoje, há um sentimento no Brasil, lamentavelmente, de impunidade. De todas, essa talvez seja a pior e mais perversas das heranças do governo do PT.”

Questionado se a demora no julgamento do mensalão mineiro aumenta essa sensação de impunidade, Aécio demonstrou irritação. "Tem que ser julgado, e se houver culpado, deve ser punido. Mas esse é um caso que eu conheço muito pouco", disse o senador mineiro encerrando a entrevista coletiva.

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