Seguindo a tendência nacional que deve ser ratificada nesta terça-feira (29), o PMDB de Minas Gerais decidiu romper com o governo Dilma Rousseff (PT). A decisão será confirmada pela executiva peemedebista no Estado em reunião, convocada por Antônio Andrade, presidente do PMDB-MG e vice-governador do Estado, a partir das 15h desta segunda-feira.
Antes, a bancada do partido na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) se reuniu e decidiu fechar questão pelo rompimento. O grupo possui maioria dos cargos da executiva.
O PMDB mineiro possui o cargo de ministro da Aviação Civil, ocupado por Mauro Lopes, pai do presidente da ALMG, Adalclever Lopes. No entanto, a legenda encara a nomeação como um posicionamento pessoal de Lopes, como já estava expresso antes mesmo de ele assumir.
Na terça-feira, o PMDB anunciará a retirada de apoio ao governo, o que deve gerar uma recomendação para que o partido abandone os sete ministérios que possui na Esplanada. Além disso, a legenda possui pelo menos 600 cargos no governo federal, que devem ser entregues após a decisão.
Com isso, os parlamentares da legenda estarão livres para apoiarem o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O governo já vê o caso como perdido, mas tenta conter um efeito dominó, que pode levar à perda de apoio de outros partidos da base, casos do PP, do PR e do PSD.
Por Ricardo Corrêa
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