A facção Estado Islâmico reivindicou os ataques em Bruxelas nesta terça-feira (22), afirmou uma agência afiliada à milícia.
Os atentados deixaram dezenas de mortos e mais de 200 feridos ao atingir a estação de metrô de Maelbeek, que fica a poucos metros da sede da União Europeia, e a área de embarque do aeroporto internacional de Zaventem, nos arredores da capital belga.
"Combatentes do Estado Islâmico realizaram uma série de explosões com cinturões com explosivos e outros dispositivos, tendo como alvo um aeroporto e uma estação do metrô na capital belga", disse a agência Amaq.
De acordo com postagem da Amaq, outro suicida lançou o ataque na estação de metrô. De acordo com a agência, os ataques foram uma resposta ao apoio belga à coalizão internacional montada contra a facção.
A Bélgica elevou seu alerta terrorista para o seu nível mais alto, desviando aviões e trens e ordenando as pessoas a se manterem longe dos locais atingidos.
Aeroportos em toda a Europa imediatamente aumentaram sua segurança. Segundo uma autoridade de Inteligência iraquiana, fontes na cidade síria de Raqqa afirmaram que o EI planejava há dois meses realizar ataques na Europa que teriam como "alvo aeroportos e estações de trem".
À Associated Press, a autoridade afirmou que os países europeus foram avisados sobre os planos, "mas que Bruxelas não fazia parte deles na época".
Ainda de acordo com a autoridade entrevistada pela AP, os combatentes do EI resolveram realizar a operação na capital belga "por causa da prisão de Salah Abdeslam", na sexta-feira (18). Abdeslam é um dos participantes dos ataques em Paris, que deixaram 130 mortos em novembro.
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