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quinta-feira, 31 de março de 2016

Resumo da politica nacional...

Cunha prepara para 'emparedar' governo em votação do impeachmentAdversários declarados, o Palácio do Planalto e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), passaram os últimos dias montando estratégias para o dia crucial da votação do impeachment no plenário da Câmara dos Deputados, possivelmente em meados de abril.

Diante da possível manobra de deputados pró-Dilma Rousseff de faltarem à sessão -a ausência é benéfica ao Planalto, já que é preciso pelo menos 342 dos 513 votos para que o pedido seja remetido ao Senado-, Cunha já definiu um contra-ataque, segundo aliados.

A intenção do peemedebista é fazer sucessivas chamadas nominais dos faltosos, com a leitura do nome, partido e Estado do parlamentar, como forma de deixar clara a manobra de eventuais "fujões".

Aécio diz que Temer vai fracassar se errar ao distribuir ministérios Principal porta-voz da oposição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) diz acreditar que um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB) só será bem-sucedido se não forem repetidas práticas que ele critica como "equivocadas" da gestão Dilma Rousseff, como o "loteamento" de cargos em órgãos públicos e empresas estatais.

"Se o Temer cometer o equívoco, e espero que não cometa, de repetir esse modus operandi de distribuir ministérios para formar o governo, ele vai fracassar", afirmou Aécio em conversa com um pequeno grupo de jornalistas nesta quarta-feira, em Lisboa.

"Nós estamos dispostos a nos envolver, pela emergência da crise, e eu estive com o vice-presidente há menos de duas semanas e disse isso a ele. Mas a nossa conversa não é em torno de cargo, é em torno de um projeto", afirmou o senador, que também é presidente do PSDB.Segundo o tucano, seu partido se afastará de um eventual governo de transição caso perceba um movimento na direção da distribuição de cargos.

Na linha da sucessãoSendo eleito presidente da Câmara dos Deputados, após a esperada saída de Eduardo Cunha (PMDB) do cargo, Jarbas Vasconcelos (PMDB) será o segundo na linha da sucessão num eventual governo de Michel Temer (PMDB). Dependendo das circunstâncias, então, Jarbas poderá chegar à Presidência da República.

Palanque contra impeachmentA presidente Dilma Rousseff voltou a falar de "golpe" e em "má-fé" na condução do processo do impeachment de que é alvo. Dilma lançou a terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, com forte presença de movimentos sociais.

- Que processo é esse? É um processo golpista - afirmou Dilma, que ressaltou por várias vezes que o país não está em um sistema parlamentarista, no qual há a figura do primeiro-ministro, eleito por voto proporcional, em vez do majoritário.

- Não existe essa conversa: "Não gosto do governo, então ele cai". Não existe isso. Existe no parlamentarismo. Não gosto do primeiro-ministro, derruba o gabinete. Está previsto - disse a presidente, e completou em outro momento: - Impeachment sem crime de responsabilidade é o quê? É golpe.

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