Suzane von Richthofen foi beneficiada com saída temporária pela primeira vez desde que foi condenada, em 2006, pela morte dos pais, ocorrida quatro anos antes. Ela cumpre a pena de 39 anos de prisão em regime semiaberto, na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 feminina de Tremembé (SP), desde outubro passado.
A autorização para a saída temporária de Páscoa foi concedida pela juíza Sueli Zeraik, responsável pelo Deecrim (Departamento Estadual de Execução Criminal) da 9ª Região Administrativa Judiciária (RAJ São José dos Campos).
O benefício geralmente é concedido a presos que estão em regime semiaberto, mas em dezembro passado a Justiça havia negado a Suzane a saída temporária de Natal.
Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo, a saída foi autorizada agora porque, além de estar no regime semiaberto, a detenta conseguiu comprovar vínculo com uma pessoa que irá recebê-la em endereço fixo.
A assessoria não informou quem irá abrigar Suzane nem a relação dela com a detenta. O tribunal não informou o período que Suzane gozará a saída temporária de Páscoa, por questões de segurança. A reportagem apurou que ela pode deixar o presídio nesta sexta-feira (11) e deve retornar até terça (15).
No regime semiaberto, os presos têm direito a cinco saídas temporárias ao ano (Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal/Ano Novo). A saída temporária de Páscoa deste ano foi antecipada porque a data será comemorada muito próxima do Dia das Mães.
Em fevereiro, a Justiça negou um pedido de Suzane von Richthofen para cursar uma faculdade em Taubaté, cidade vizinha a Tremembé.
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